domingo, 21 de fevereiro de 2010

Visto-me de imperfeição...

no esplendor que queria ser,
dos Sorrisos que queria fazer brotar de Ti,
das vestes de felicidade,
com que queria vestir a Tua Alma
sou apenas sombra...

sinto o frio da minha imperfeição,
no cair das folhas secas e murchas,
como se fora o Outono da minha Alma.

Alma desnudada pelas Palavras.

Talvez um dia,
me voltes a sentir Primavera,
sonho colorido,
Sentimentos em harmonia,

um dia, talvez um dia...
Te volte a fazer sorrir,

até lá, tombam de mim,
estas folhas secas e murchas,
que me desnudam a Alma

e morro aos poucos
no frio da Tua ausência.

André Reis

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